sábado, 31 de outubro de 2009
Leituras, filme e música
O filme de Eunice Gutman, "Nos Caminhos do Lixo. As catadoras de Jacutinga", ganhou o Prêmio Margarida de Prata para Cinema 2009 da CNBB. Com algumas músicas de minha autoria, poetas e atores se reuniram para leitura dramatizada de textos no dia do lançamento do filme no
Teatro Sérgio Porto, no Rio de Janeiro. Dia 21 de outubro.
Na foto, da esquerda para a direita: Yeda Dantas, Regina Sampaio e Gina Teixeira.
"O filme narra, de modo sensível e respeitoso, o processo pelo qual se formou a cooperativa de catadoras de lixo e seu singular sistema de trabalho e renda". (Miguel Pereira, crítico de cinema)
Por falar em leituras:
Encontrei uma bela cobertura de Versatilidades, no Poesia Potiguar, de quando fui a São Paulo para a leitura de textos de Adriana Lisboa no Sesc Ipiranga.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Arte com Sérgio Britto, Marcelo, Lúcia, Adriana
domingo, 5 de julho de 2009
"Prelúdios" na Laura Alvim
PRELÚDIOS
em quatro caixas de lembranças e uma canção de amor desfeito
Com mímica, música e literatura, a peça mostra o momento do desenlace da vida de uma mulher, às voltas com suas lembranças depois de uma decepção amorosa.
O mote inspirador vem das palavras Gabriel García Márquez em Cem Anos de Solidão, na voz de um certo cigano de passagem pelo livro: “As coisas têm vida própria. Tudo é questão de despertar a sua alma”. Daí as lembranças nas caixas, e a vida dos objetos, companheiros de cena neste espetáculo solo. O tema é o tempo e o olhar, tempo para acordar a casa, para olhar e ver.
texto, criação e interpretação: Susana Fuentes
supervisão: Eunice Gutman
Terças e quartas: às 21h
até 29 de julho
Casa de Cultura Laura Alvim
Espaço Rogério Cardoso
Av. Vieira Souto, 176. Ipanema
(21) 2332-2015
Espaço Rogério Cardoso
Av. Vieira Souto, 176. Ipanema
(21) 2332-2015
quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Histórias Possíveis, algumas anotações
A Edição 33 está no ar. Histórias Possíveis tem pérolas ao longo de suas edições. Aqui falo especialmente da última, reescrevo minhas anotações de leitura, só para pincelar o que vocês vão encontrar nessa excelente edição.
O impacto do conto do André de Leones, seu mistério e sua crueza nessa combinação rara.
A beleza e a força do conto da Lúcia Bettencourt na investida original através do espelho.
O flerte da Gerusa Leal com a vida e o papel, vivo e preciso, o que não foi dito no agora que surpreende.
As figuras maravilhosas do Marco Aurélio Cremasco revivem a cada badalada desse dia sem fim, terno, triste na hora derradeira.
As imagens do Maurício de Almeida para dar conta da angústia (ou nada angústia) quase quieta como o mundo que dorme.
O Antiálbum 4 do Nereu Afonso da Silva, genial, desde os outros.
E tem minha Aula de russo, vão lá conferir.
Com os convidados chegamos a Alexandre Boure e seu homem feliz. No suspense de que algo vai acontecer para estragar sua felicidade ele nos dá uma rasteira, sem perdão.
Nos braços de Angelina, caminha-se perigosamente e deliciosamente entre as páginas do livro. Com Haroldo Pereira Barbosa.
Faltava ler o conto do Paulo Lima. Entre estranhamento e fascínio, e a emoção de ouvir um rádio, acontece a ironia - conforme acompanhamos as casas brancas na areia fina e alva. Acontece delicada porque é um menino quem vê. O mordaz vem por conta do leitor, que aos poucos se identifica e pode saborear: o exótico, quem é?
O último conto é do Ronaldo Trindade, na conversa onde dois são três, ou quatro, porque o narrador aparece na tensão entre vários eus que se embatem. Entre viver e não viver, entre a vitória e a vitória derrotada.
Parabéns a todos pela edição.
Um grande abraço,
Boa leitura.
Susana
O impacto do conto do André de Leones, seu mistério e sua crueza nessa combinação rara.
A beleza e a força do conto da Lúcia Bettencourt na investida original através do espelho.
O flerte da Gerusa Leal com a vida e o papel, vivo e preciso, o que não foi dito no agora que surpreende.
As figuras maravilhosas do Marco Aurélio Cremasco revivem a cada badalada desse dia sem fim, terno, triste na hora derradeira.
As imagens do Maurício de Almeida para dar conta da angústia (ou nada angústia) quase quieta como o mundo que dorme.
O Antiálbum 4 do Nereu Afonso da Silva, genial, desde os outros.
E tem minha Aula de russo, vão lá conferir.
Com os convidados chegamos a Alexandre Boure e seu homem feliz. No suspense de que algo vai acontecer para estragar sua felicidade ele nos dá uma rasteira, sem perdão.
Nos braços de Angelina, caminha-se perigosamente e deliciosamente entre as páginas do livro. Com Haroldo Pereira Barbosa.
Faltava ler o conto do Paulo Lima. Entre estranhamento e fascínio, e a emoção de ouvir um rádio, acontece a ironia - conforme acompanhamos as casas brancas na areia fina e alva. Acontece delicada porque é um menino quem vê. O mordaz vem por conta do leitor, que aos poucos se identifica e pode saborear: o exótico, quem é?
O último conto é do Ronaldo Trindade, na conversa onde dois são três, ou quatro, porque o narrador aparece na tensão entre vários eus que se embatem. Entre viver e não viver, entre a vitória e a vitória derrotada.
Parabéns a todos pela edição.
Um grande abraço,
Boa leitura.
Susana
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