domingo, 4 de novembro de 2007

entre trancos e tamancos



Entre trancos e tamancos

o traço aponta o astro

invisível no papel.

A poesia toda prosa

bate o pé,

dança que se balança,

morde a linha

que se lança

em mímica

até o

céu.

.

7 comentários:

  1. Susana querida, que título genial: "entre trancos e tamancos"...e ainda mais "poesia" que "bate o pé".Adorei as fotos! bjs

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  2. Parabéns...Esta minha afilhada nos enche de orgulho e alegria. " M A R A V I L H O S A " ! ! !
    Vou mostrar pro vô Abílio. Ele vai ficar muito feliz.
    Estamos com muitas saudades. Bjs e muitas bençãos.
    Tia Luci

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  3. Esse tamanco é portugues ?
    Tras dos montes ou em cima das cabeças ?
    Na minha pode bater . . .
    Quero ouvir o tiroriroriro . . .

    Bjs , Teresinha.

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  4. 'Nichts auf dieser Welt sei schwieriger als die Liebe'sagt G.Garcia Marquez in seinem Roman Die Liebe in den Zeiten der Cholera.enseñanza propia de GGM "Sí, la sutil enseñanza que tiene conexión con la perseverancia y el valor de las personas para no darse por vencidas, pase lo que pase..."Um brinde à Literatura que me encanta:dentre as excelências, Gabo e Susana -não necessariamente nessa ordem(modéstia?)...
    Best Wishes,Entre trancos e tamancos,l'Etoile au grand large
    qui nous guide dans la nuit!
    Bjs

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  5. Susana,
    estive observando com muito carinho as peças do seu blog e gostei muito. Envio-te o meu abraço e os parabéns, desejando muita saúde paz e alegria. As bençãos de teu avô.
    Abílio.

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  6. Susana, as palavras foram ditadas pelo seu avô, apenas emprestei meu email e minhas mãos. Bjs

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  7. "Lá está a floresta pendente
    Na íngreme montanha:
    Velhas árvores com buracos e rachaduras,
    Como focinhos,goelas e orelhas,
    como orifícios, cálices,
    Sulcos na madeira,buracos cheios de água:
    Ouve-se o mugir e o estrondo, assobios,
    Gritos de comando, lamentações, zumbidos
    Profundos, flautas plangentes.
    Um chamado desperta o outro ao diálogo" ( A Via de Chuang Tzu, p.56).
    Lembro-me da casa... Os pavões soltos no jardim. Quando,ao sopro mágico da sua flauta,eles corriam para a varanda e se aprumavam, reverentes,ao pé da porta!
    bjs

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