sábado, 20 de dezembro de 2008
Histórias possíveis, edição especial
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Canos, bondes e formigas.
Abrir um livro: como é deixar a casa de sempre, para entrar noutra casa? Transportar de um lugar ao outro. Transportar-se de um lugar ao outro. O que vai com você? O que se leva? Para o sertão que está dentro e fora, as palavras. Buracos que poderão tapar-se, mas que aparecem em outro lugar, espichando um caminho e outro. Arriscamo-nos sempre um pouco mais, um pouco mais além... viver é muito perigoso... e na tentação a fronteira se estende. Através de canos, bondes e formigas.
Aqui falo do enigma - e o enigma, no sentido heideggeriano, do desvelamento, que não é para ser decifrado, mas para ser olhado. A insistência de uma imagem e a repetição que a faz outra. Constante revelar-se diante da coisa, onde quem olha se revela também. A instalação desse espaço e tempo, a partir do leitor e do livro.
Enredamo-nos na palavra, enquanto o poeta começa a falar de cada uma das insignificâncias de nossa vida cotidiana, ou simplesmente enumerá-las:
coisas importantes como canos, bondes e formigas.
Quadro de Paul Klee, Blaue Blume
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Prelúdios no Dragão do Mar.
em quatro caixas de lembranças e uma canção de amor desfeito – esteve em Fortaleza no projeto enCENAção, no teatro do Centro Cultural Dragão do Mar. As diversas linguagens teatrais encontraram-se agora em setembro, com apresentação das peças "Por Elise" do grupo Espanca! e "Um Molière Imagi-nário" do grupo Galpão.
sábado, 30 de agosto de 2008
A tarefa do tradutor
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Leminski, no meio do caminho entre Rio e Colorado
isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além
O título do livro (onde está o Leminski) é outro presente.
distraídos
venceremos
(ed. Brasiliense, 1987)
Na arte do palhaço vou aprendendo a não me levar tão a sério. É o primeiro passo. É coisa para se lembrar sempre. Isto que eu acho genial no palhaço: o erro, o tropeço, é o que move a cena. É ter liberdade para ser o que a gente é.
sábado, 16 de agosto de 2008
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
"The more we know, the less we know".
terça-feira, 8 de julho de 2008
Galeria: Retratos. Lá na Laura Alvim
sábado, 21 de junho de 2008
"Prelúdios" na Laura Alvim - Salão Carioca de Humor
Histórias Possíveis já vai para o número 22!
Enquanto isso, preparo minha apresentação no Salão Carioca de Humor.
O espetáculo chama-se Prelúdios.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Mais Histórias Possíveis
Com os escritores Henrique Rodrigues, Maurício Melo Júnior, Nereu Afonso da Silva.
E convidada especialmente, Adriana Lisboa.
sábado, 17 de maio de 2008
Rubinstein plays Brahms Capriccio
Olá amigos, depois de um tempo fora, volto ao som de um Capriccio...
It’s simply that I have seen too little of you lately!
sábado, 3 de maio de 2008
Apenas céu e vento. Большой Детский Хор СССР.
O grande coro de crianças... O futuro: apenas céu e vento, diz a música, e alegria diante de nós.
O vídeo é admirável. As crianças, algumas de fato concentradas na música, outras com ar de quem faz pose... Mas a solista, ela vê o que está cantando e reparte isso com o coro e o público. Uma verdadeira artista. A platéia dá o tom maior, desengonçado, contente, no balanço de ornamentos de papel, ao som do refrão.
Zametchátelno.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Histórias possíveis...
Os autores desta semana são:
Henrique Rodrigues, Maurício Melo Júnior, Nereu Afonso da Silva.
Basta clicar na tenda para entrar na revista. Uma pequena homenagem, um dos contos nos remete às ruas... e ao que ali ainda pode nos surpreender...
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Galeria. Retratos: Maria Helena Kühner e o Catálogo de Dramaturgia Brasileira
Apenas ler a catalogação já é um acontecimento.
Pode-se buscar a peça por autor e título, número de personagens femininos, masculinos, gênero e forma...
Criado por Maria Helena Kühner, o Catálogo de Dramaturgia Brasileira recebeu o Prêmio Shell de Teatro em 2006, na Categoria Especial.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Histórias Possíveis
domingo, 20 de abril de 2008
Espelho
Título do vídeo: Espelho.
Poema "irreconhecimento", de Celina Portocarrero, em interpretação livre.
O poema está na página 46 do livro Retro-Retratos e é dedicado a Angela Carneiro. (Rio de Janeiro: 7 Letras,2007)
terça-feira, 15 de abril de 2008
Um quadro no meio do jardim
Basta entrar na Revista E e clicar em ficção inédita (13).
Lá está, "Um quadro no meio do jardim".
terça-feira, 8 de abril de 2008
Galeria: Retratos. Selma Egrei. Sirimim.
Para invenção do rio Sirimim em cena, palavra e gesto numa união emocionante: Selma Egrei inventa pessoas, bichos, histórias ao longo do seu leito.
Ontem voltei do cinema e vi Selma Egrei em personagem que fala a partir de um retrato. É sua aparição surpresa como a “Falecida”, no filme Chega de Saudade, de Laís Bodanzky. É mais um presente do filme, repleto de pérolas nas interpretações fantásticas do elenco.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Papéis, a..penas... papéis.
Rápida, volto em seguida, no tropeço entre uma casa e outra. Mas vale o risco. Atuar, escrever, intercalar papéis, inventar papéis. Transitar entre duas casas é também deixar pistas. Como acordar do sonho e encontrar um bilhete que só no sonho eu poderia ter escrito. Depois disso, como tarda a noite a chegar. Aumenta o tempo de espera até avistar na penumbra: lá vem o sonho outra vez.